quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Ser um herói é...

A propósito do post anterior, deixo aqui um exemplo e uma sugestão.
Dou explicações de biologia e geologia desde há 4 anos. Um dinheiro extra é sempre óptimo, embora muitas vezes só o faça porque são antigos alunos que o pedem. De qualquer das formas, agradeço a Deus a forma como, mesmo sem publicidade, não me têm faltado explicandos (e o tal dinheiro extra!).

E como agradeço?
Bem, este dinheiro não é contabilizado para impostos, não é verdade? Daí que arranjei outro esquema. Todos os meses dou um valor por cada aluno que tenho à UNICEF. Se tiver poucos alunos o valor é baixo. Se tiver muitos, aumenta consideravelmente.

Como podemos nós ajudar a UNICEF?
É simples: ou fazem um donativo directo, ou compram artigos na loja virtual, artigos esses que são fabricados por pequenas empresas familiares de países pobres. Tenho optado pelo depósito directo mas este mês vou começar a comprar artigos. Talvez assim não dê tanto lucro à UNICEF, mas dou rendimento a famílias pobres da Tailândia, da Índia ou de África, por exemplo.

Como dizia o post anterior: não precisas de superpoderes para ser um herói. Todos nós podemos fazer a nossa parte. E para a maioria de nós, o que são 10, 20 ou 30 euros por mês? Nada. Para outros é um valor que pode significar a diferença entre passar fome e ter comida na mesa.

8 comentários:

Ka disse...

Grande Ideia Fernando!

Estas sempre a surpreender pela positiva!! :)

Anônimo disse...

Grande ideia, sim senhor. E bonita! Ainda que, lamentavelmente, 10, 20 ou 30 euros ainda seja muito dinheiro também para muitos de nós. E cada vez mais, neste país de gritantes arbitrariedades...

Anônimo disse...

Grande ideia, sim senhor. E bonita! Ainda que, lamentavelmente, 10, 20 ou 30 euros ainda seja muito dinheiro também para muitos de nós. E cada vez mais, neste país de gritantes arbitrariedades...

Anônimo disse...

Um heroi não conta o seu feito...

fernando alves disse...

Não me leve a mal, estrela, mas repare que eu falo logo no princípio numa sugestão.
No fundo, estou a sugerir algo que todos nós podemos fazer para melhorar a nossa sociedade, dando para isso o meu exemplo pessoal.

Obrigado pela sua visita. ;)

Anônimo disse...

30 euros não é nada para qualquer um de nós, basta ver o dinheiro que todos gastamos em telemovel, telefone, internet, tvcabo, alcool, tabaco, e outras coisas dispensáveis e muitas vezes inúteis... e sobre aquilo do herói não contar, eu acho que se conta ou não não interessa, o que interessa é a acção, e se o contar fizer com que seja reconhecido e daí resultarem mais boas acções tanto melhor! ;)

Anônimo disse...

Ò anónimo!

Acha mesmo que todos nós gastamos dinheiro nessas coisas todas? Eu, por exemplo, de entre as coisas que enumera, apenas gasto dinheiro no telemóvel, que não considero dispensável, até porque me dá um certo jeito em termos profissionais. Ainda assim, pense no número de pessoas que ganham o ordenado mínimo ainda (e muitas têm profissões que quem está de fora imagina muito mais bem pagas do que são), e pense que 30 euros podem fazer a diferença. Acho que é egoísta e demonstra ignorância dizer que 30 euros não é nada para qualquer um de nós. Eu discordo. No caso dos que podem, acho muito bonita e bem pensada a iniciativa do Fernando, que aqui louvo. Se ele conta ou não, não acho que isso diminua o valor do seu gesto. Força, Fernando!

Ka disse...

Em relação a podermos contribuir ou não, há sempre uma forma mais barata (embora bastante mais custosa) que é dar tempo.

Anónimo, posso dizer-lhe que 30 Euros a mim fazem diferença até porque tenho um rebento de quase 16 meses que traz com ele uma catrefada de despesas que nem imagina ( despesas que pago com muito gosto diga-se..:)) no entanto quando me pedem para contribuir para alguma coisa (por exemplo há agora a mania de venderem bonecos para ajudar instituições) o que eu faço se não puder comprar o dito objecto, dou na mesma uma contribuição, de acordo com as minhas possibilidades sem querer nada em troca.

Quanto ao facto de o Fernando falar do seu exemplo apeas digo que para muita gente que não faz nada pelos outros, deve ser incómodo ouvir estes exemplos...