quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

A minha cidade

Em 1910, na altura da queda da Monarquia, viva-se momentos tensos no país. O Sul estava todo do lado da República. No Norte, era apenas Chaves que a defendia, cercada por todos os lados pelos monárquicos. O Povo resistiu heroicamente. Em 1912, já na República, Chaves sofreu uma incursão monárquica comandada por Paiva Couceiro. O Exército acantonado em Chaves pensou que a incursão se daria por Montalegre e deslocou-se para lá. Paiva Couceiro entrou por Chaves e encontrou uma cidade onde apenas estava o povo e ninguém para o defender. Surpreendentemente, o povo organizou-se rapidamente e, sozinho, expulsou as forças monárquicas.
O facto surpreendeu todo o país e este reconheceu o mérito do heróico povo de Chaves de várias formas. Em Lisboa existe uma avenida com o nome "Defensores de Chaves" e no Porto outra chamada "Heróis de Chaves".

Porquê esta história?
Porque hoje o governo deste país olha para Chaves de outra forma. Outrora éramos heróis, hoje somos cidadãos de segunda.
Mendigamos por uma autoestrada durante 30 anos. Mendigamos também por outros serviços. E depois veio a desilusão: já nos tiraram a PJ, a maternidade fechará em Julho, a urgência descerá de nível, fala-se na saída da PSP e no próprio tribunal.
O País desistiu do interior. Curiosamente, não os privados (pelo menos em Chaves). Segundo um estudo recente, Chaves é uma das cidades com mais potencial de crescimento, prevendo-se que duplique a sua população até chegar aos 100 mil habitantes perto de 2040. Talvez por isso estejam em construção ou projectados vários hotéis, campos de golf, casinos, um hospital privado, 10 grandes superfícies comerciais, um shopping e vários outros projectos. No entanto, o governo caminha em sentido contrário, ignorando este progresso e retirando da cidade os serviços que o poderiam sustentar.

Como dizia um dos cartazes da manifestação contra a desvalorização das urgências que ocorreu há dias em Chaves: "Senhor Ministro, tire-nos tudo e venha viver para este paraíso".

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Obsessões

Todos nós temos as nossas obsessões. Eu próprio tenho as minhas. Mas há pessoas que levam as suas obsessões ao extremo. Conheço inúmeros casos de pessoas obcecadas com alguma situação ou com alguém.

Recentemente, tive conhecimento de um homem, já com os seus 50 e muitos anos, que me é próximo, que desde que se casou vivia obcecado com o facto de saber se a sua mulher seria virgem antes de ter casado com ele. Estavam casados há mais de 30 anos e ele continuava com aquilo na cabeça.

Bem, comecei por explicar-lhe que o que importa é se ela se portou bem durante o casamento e não o que fez antes de se casar. Respondeu-me que isso são "coisas do meu tempo" e não do dele. A conversa continuou até que tive coragem para lhe perguntar se ela tinha sangrado durante a primeira relação deles. A resposta deixou-me pasmado: "sangrou, mas estou convencido que estava com o período". Dei por mim a dar-lhe umas lições de biologia, a dizer-lhe a lubrificação durante a menstruação é um pouco diferente, que não é apenas sangue mas sim sangue e muitas células e que a consistência e a cor são diferentes do sangue normal. Se ela estivesse na menstruação ele daria facilmente conta disso.

Convencido? - perguntei. "Se tu o dizes, quem sou eu para duvidar", respondeu. A partir desse dia tenho notado um ambiente melhor entre o casal. Talvez tenha curado uma obsessão de décadas!

O certo é que isto me faz pensar muito e compreender melhor a mente das pessoas que, num acto de loucura, cometem crimes passionais. São pessoas obcecadas com algo ou alguém. Todos nós temos as nossas obsessões, mas alguns levam-nas ao extremo.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Dicas para emagrecer

Como já dei conta que este blog é frequentado por várias mulheres - se andam cá com segundas intenções não se iludam porque aviso já que não sou nada de especial e tenho mau feitio! ;) - resolvi criar uma série de dicas para emagrecer porque eu sei bem que esse é um dos problemas que mais paira sobre as vossas cabeças! Aqui vão as dicas:

1. Deprimam-se! Quem anda deprimido não costuma ter muito apetite. Acabem uma relação de vários anos, por exemplo. Vão ver que funciona.
2. Evitem ir ao supermercado e, se forem, comprem apenas, tostas integrais, queijo fresco sem gordura e iogurtes light. Os cereais Fitness da Nestlé também são uma boa opção.
3. Convençam o vosso pai que, na idade dele, é preciso ter cuidado com o colesterol, e assim, de cada vez que forem comer a casa dele só vão comer comida de dieta. Pronto, eu admito, moro sozinho há 3 anos mas continuo a ir jantar todos os dias a casa dos meus pais. Sou um menino mimado. Mas eles até gostam que eu vá comer a casa deles, diga-se a verdade...
4. Saiam todas as noites para um bar onde sirvam tremoços ou amendoins de borla quando pedem cerveja. Tanto a cerveja, como os amendoins e os tremoços enganam o estômago e dão a sensação de barriga cheia. Se for homem, evite beber demasiada cerveja. Se for mulher, evite também!
5. Não se deite demasiado tarde ou vai dar consigo a preparar cachorros ou hamburgers às 3h da manhã (sim, quando me deitava às 5h fazia isso, mas os vícios que se apanham na universidade são difíceis de largar!).
6. Ande a pé entre uma hora e uma hora e meia todos os dias. Parece muito mas vai ver que não custa nada e quanto mais anda, mais lhe apetece. Transforma-se num vício.
7. Inscreva-se na natação. É barato, bom para a saúde e tonifica todos os músculos do corpo.

Bem, comigo funcionou e perdi quase 10 kilos em 3 meses. Confesso que até acho que já tenho celulite no rabo, mas deve ser só impressão minha... Depois contem se as dicas funcionaram convosco!

A natureza do amor V

Stories are painted
In lines on your face
Misunderstandings
And little mistakes
A chance to start over
Is all that it takes
You know if you do
Your life is a canvas
The colors are you

Follow me out
Follow me ‘round
Let’s make the road up as we go along
Just as we planned
You want to believe it
You know that it’s true
Your life is a canvas
The colors are you

You cannot erase them
The words that were said
Just paint them over
Inside of your head
All that is needed
You know you must make
One leap of faith
Everything else will fall into place

Follow me out
Follow me ‘round
Let’s make it up and go back
To where we began
All that is needed
Is one leap of faith
Everything else will fall into place

Magne Furuholmen, A-ha

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Videoclips III - 1979



Esta é a melhor música de todos os tempos. Cada um terá a sua preferida, pensarão vocês. Mas para mim, não só pela letra e pela melodia, mas também pelas recordações da adolescência que me traz, 1979, dos Smashing Pumpkins é sem dúvida muito especial.
Nasci precisamente em 1979 e esta música fala dessa geração que cresceu sem telemóveis, sem Ipods, sem carros, sem playstations, que brincava na rua e fazia asneiras na escola e nas casas dos vizinhos. Tinha 15 anos quando a ouvi pela primeira vez. No princípio não gostei muito, admito. Mas não tardei a mudar completamente de opinião. Nunca mais se fez música como nos anos 90.

"Shakedown 1979, cool kids never have their time, on a livewire right up of the street, you and I shoul meet..."

Videoclips II - Lifelines



Nunca pensei que um dia incluiria uma música no meu TOP 3 das melhores de todos os tempos que não fosse dos Smashing Pumkins. Mas um dia, na MTV, ouvi este videoclip, e apaixonei-me. Corri a comprar o álbum e garanto: todas as músicas são um espanto. Lifelines é uma grande canção dos A-ha, um grupo norueguês que tem muito mais para mostrar do que inicialmente poderíamos pensar. Pela letra fantástica e pela melodia de cortar a respiração, Lifelines ocupa o 2º lugar no meu TOP 3.

"What do you see? Where do we go? One sign... How do we grow?
Just follow your lifelines trough...
What if it hurts? What then? What do we do? What do you say?
Don't trow your lifelines away...

Videoclips I - Disarm



É muito estranho falar desta música. Está certamente no meu TOP 3 das melhores músicas de todos os tempos. Já tem 14 anos mas continua a ser excepcional e a emocionar-me como se fosse a primeira vez que a ouvisse. São os Smashing Pumpkins ao seu melhor nível.

"Disarm you with a smile and cut you like you want me to cut that little child inside of me and such a part of you..."

sábado, 24 de fevereiro de 2007

A natureza do amor IV

No he podido esta vez,
vuelvo a no ser,
vuelvo a caer.
Qué importa nada si yo,
no sé reír,
no sé sentir...
Quiero oírte llorar y que me parta el corazón,
quiero darte un beso sin pensar,
quiero sentir miedo cuando me digas adiós,
quiero que me enseñes a jugar.

Sé que me he vuelto a perder,
que he vuelto a desenterrar
todo aquello que pasé.
No sé ni cómo explicar que sólo puedo llorar,
que necesito la paz que se esconde en tus ojos,
que se anuncia en tu boca, que te da la razón.
Ven cuéntame aquella historia de princesas y amores
que un día te conté yo.

Hoy he dejado de hablar,
quiero callar,
disimular.
Sólo me queda esperar,
verte pasar,
reinventar.
Quiero sentir algo y no sé por donde empezar,
quiero que mi mundo deje de girar,
quiero que mis manos tengan fuerza para dar,
quiero asustarme si no estás.


Pablo Benegas, La oreja de Van Gogh

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Piada do dia I

A Ministra da Educação vai à 1.ª consulta de cardiologia.
No consultório, o Dr. manda-a abrir as pernas, ao que ela responde:
- Mas Dr.. Eu vim à 1.ª consulta de cardiologia!!
E o médico responde:
-Eu sei, minha Sra. mas, eu sou ginecologista e hoje sou médico de substituição!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

A ignorância é uma bênção

A Bíblia tem metáforas fantásticas. Delas podemos retirar princípios e filosofias válidos ainda hoje.
Uma das metáforas que mais me fascina é a da tentação de Eva. Há quem veja nesta metáfora a origem da mulher enquanto portadora do pecado. É uma visão machista.

Para mim, aquela macieira era a árvore do conhecimento. E quando Adão e Eva comeram a maçã, abriram os olhos e conheceram-se a si próprios e ao mundo que os rodeia. Foi aí que começou o sofrimento deles. Viver de olhos fechados, viver ignorante, é uma bênção. Conhecer, compreender, ser inteligente transforma-nos em seres sofredores.

Talvez seja por isso que admiro a felicidade simples de um pastor, de um carpinteiro, de um agricultor. Acordam de manhã, vão para o seu trabalho, regressam para jantar com a família, vão beber uns copos e ver o jogo de futebol para o café da aldeia com os amigos. Vivem na ignorância e, à sua maneira, são felizes.

Nos dias de hoje, nós, os que vivemos nesta floresta de cimento, temos o dom da inteligência, mas no fundo nunca saberemos o que é ser verdadeiramente feliz.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Ser um herói é...

A propósito do post anterior, deixo aqui um exemplo e uma sugestão.
Dou explicações de biologia e geologia desde há 4 anos. Um dinheiro extra é sempre óptimo, embora muitas vezes só o faça porque são antigos alunos que o pedem. De qualquer das formas, agradeço a Deus a forma como, mesmo sem publicidade, não me têm faltado explicandos (e o tal dinheiro extra!).

E como agradeço?
Bem, este dinheiro não é contabilizado para impostos, não é verdade? Daí que arranjei outro esquema. Todos os meses dou um valor por cada aluno que tenho à UNICEF. Se tiver poucos alunos o valor é baixo. Se tiver muitos, aumenta consideravelmente.

Como podemos nós ajudar a UNICEF?
É simples: ou fazem um donativo directo, ou compram artigos na loja virtual, artigos esses que são fabricados por pequenas empresas familiares de países pobres. Tenho optado pelo depósito directo mas este mês vou começar a comprar artigos. Talvez assim não dê tanto lucro à UNICEF, mas dou rendimento a famílias pobres da Tailândia, da Índia ou de África, por exemplo.

Como dizia o post anterior: não precisas de superpoderes para ser um herói. Todos nós podemos fazer a nossa parte. E para a maioria de nós, o que são 10, 20 ou 30 euros por mês? Nada. Para outros é um valor que pode significar a diferença entre passar fome e ter comida na mesa.

Citação do dia I


"You don´t need superpowers to be a Heroe."
Hiro Nakamura, Heroes

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Machines of God


Aos 15, 16, 17 anos há coisas ou acontecimentos que nos marcam para sempre. Na minha adolescência foram os Smashing Pumpkins e a sua música. As guitarras potentes, as melodias de cortar a respiração, a bateria impressionante de Chamberlin, a voz incrível de Billy Corgan. A música dos Smashing misturava aquilo que eu na altura chamava de "sentimos alternativos". Fundia melancolia com raiva, desespero com euforia, prepotência com incredulidade. Cada música era um turbilhão de emoções. Marcou a minha adolescência e graças a eles vi e interpretei o mundo de outra forma. Disarm, 1979, Tonight tonight, Bodies, etc... são músicas que marcaram a minha vida.
Tenho uma relação especial com a música. Ouvir Radiohead deixa-me deprimido. Ouvir HIM é excelente para recuperar de situações menos boas. Ouvir Smashing recorda-me quem eu sou.
É incrível a influência que a música tem nas pessoas. No meu tempo, bastava olhar para as pessoas para saber se ouviam Smashing Pumpkins, Nirvana, Pearl Jam, The Cure ou os Red Hot. Hoje, os nossos adolescentes são uma massa amorfa. Não ouvem mais do que música comercial e imediata, música techno, hip hop ou outra porcaria qualquer.

Os Smashing Pumpkins voltaram a reunir-se e dia 9 de Junho poderemos vê-los em Portugal. Só Billy Corgan e Jimmy Chamberlin é que estão confirmados. No fundo, a banda são eles. Mas gostava que a D'arcy e o James reconsiderassem.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

A natureza do amor III

ain't it funny how we pretend we're still a child
softly stolen under our blanket skies
and rescue me from me, and all that i believe
i won't deny the pain
i won't deny the change
and shoul i fall from grace here with you
will you leave me too?
Billy Corgan, Smashing Pumpkins

Defeitos

Já alguma vez perguntou a alguém os seus defeitos? Com certeza que sim.
Toda a gente tem muita dificuldade em assumir os defeitos que possui. Ou porque não sabe quais são eles ou porque o orgulho é maior. E depois dizem algo do género "sou muito teimoso", "sou preguiçosa" ou "às vezes sou mázinha". Visto bem as coisas, ninguém se conhece bem, ou então recusam-se a admitir que estão errados.

Raramente se ouvem as pessoas a assumirem defeitos a sério: serem manipuladores, vingativos, interesseiros, egoístas... Esses, que são os defeitos mais comuns, ninguém os assume.

Mas eu assumo. Não sou nenhum santo, apesar de tentar ser a melhor pessoa que posso. Mas, como todos, sou humano e tenho as minhas falhas. Os meus defeitos? Sobretudo, vingativo e manipulador. Admito que me vingo se me fazem mal ao ponto de os meus amigos me dizerem que sou maquiavélico e não olho a meios para atingir os meus fins. Admito que manipulo as pessoas para conseguir determinados objectivos, embora não pense que esteja a prejudicar essas pessoas.

Isto são defeitos verdadeiros. E assumo-os acima de tudo porque me conheço muito bem a mim próprio. Sei do que sou capaz quando me magoam. Mas também sei voltar atrás e dar o braço a torcer, talvez porque, felizmente, guardar rancor não é um dos meus defeitos.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

A natureza do amor II

Love is a flame that can be tamed
And though we are its twirling prey, my darling
We are not the ones to blame

Trust is a word all lovers know
The glorious art of staining souls, my darling
We are not the ones to blame
The more we have the more we want
And the more it hurts our hearts, my baby
It always ends up in tears

So keep on pretending
Our heaven is worth the waiting
Keep on pretending it's alright
So keep on pretending
It will be the end of our craving
Keep on pretending
It's alright

Ville Valo, HIM

Pedir perdão

Pedir perdão é uma arte.
É estranho dizer isto assim, mas é a verdade. Pedir perdão e perdoar alivia o rancor que sentimos cá dentro. Faz-nos sentir grandes e humanos ao mesmo tempo. Saber que alguém te fez muito mal e mesmo assim, pedir-lhe desculpa pelos teus erros e perdoar os dessa pessoa é algo que, embora nos possa humilhar, nos alivia a alma e nos faz crescer como pessoas.

Mas como pedir perdão?
Recentemente tive que pedir perdão e perdoar alguém. Alguém que me fez muito mal e a quem eu fiz muito mal também. São coisas que não se explicam. O amor, o ódio, o desprezo e o rancor são sentimentos que andam muito juntos cá dentro do nosso coração.

Como pedir perdão, dizia eu. Pois bem. Eu pedi perdão e disse "desculpa-me por ter feito isto e aquilo, por ter dito isto e aquilo", ou seja enumerei os erros que cometi. Ela respondeu "eu também te peço desculpa pelos erros que cometi". Mas não os enumerou. Ou seja, não pediu desculpa por nada.

Como dizia no início, pedir perdão é uma arte.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

A natureza do amor I

No dia dos namorados, início uma série de citações sobre o amor, essa estranha mistura de sentimentos e contradições. Desde poetas, pensadores e compositores, muitos tentaram definir o amor. Aqui ficam algumas dessa definições.

Love is insane, Baby,
And so we are too
It's our hearts little grave
And the salt in our wounds

Ville Valo, HIM

Querer ser

Queria ter

algo de belo para te dizer,

algo para rir, sonhar, cantar

e espantar os horrores

e contigo viajar

por céus, nuvens e odores

de lírios e perfeitos amores.

Queria ser

dor, sentido e prazer;

ave que percorre o mundo;

chuvas de Abril, manhãs de Junho

e sem ti nunca esmorecer

se um dia acaba o sonho

e o amor esvair num segundo.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Apresentação

Fernando Alves, 27 anos, professor de Biologia, natural de Chaves. Este sou eu.

Em tempos tive um blog, do qual tive de abdicar por adversidades da vida. No entanto, continuei sempre com o blog idealizado para que um grupo de amigos se mantivesse em contacto, apesar da distância física que nos separava. Depois criei outro blog para defender algo em que acredito profundamente, a defesa da vida, e que me roubou muito tempo pessoal nos últimos 3 meses.
Crio de novo um blog pessoal. A necessidade de comunicar está cá dentro e não a posso combater. Aos amigos que fui fazendo pela blogosfera, desejo as boas vindas a este meu novo espaço. Um bem haja a todos.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Início


No princípio era o vazio.